De uma lapiseira desgastada
Exponho os silêncios agitados da mente
E a palavra à palavra nunca antes falada...
Engole a minha escrita obsessiva
Suga a dor e espalha a epidemia
Deixem o mudo ser finalmente ouvido
Que esta falta de lucidez contagia...
É mágoa e mais mágoa, que já nem magoa
É felicidade que quando sentida já lá no
alto voa
É vida que passa sem ser vivida...
"Ora viva" como outrora
adorava dizer-te
Seguimos caminhos distintos de mãos
dadas
Os lábios selam-se eternamente:
"Foi um prazer conhecer-te!"
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