És a vida… sem noção de como a viver!
És Homem… sem noção de humanidade!
Cegos pelo narcisismo não vêm para além do reflexo do
espelho
Ah! E como temem tanto a banal solidão
Vale mesmo tudo nesta triste guerra?
Onde partilham tudo aquilo que não são
E buscam humildemente a luz no meio de tanta escuridão
Escondem-se por detrás de um manto de tecnologia
Ignorando a eficácia como vos privam de liberdade
Parecem tão mais interessantes invisíveis ao olho humano
Deixando os ignorantes crentes de uma hipócrita falsidade
Porque que razão é permitido restringirem-se somente a
sujeira,
Quando o que está em causa é a vossa imagem?
Palavras roubadas para o uso impuro da vossa linguagem
Só sobrevivem à custa do mundo de cegueira
Guiados pelo propósito de uma faminta fama
Asfixiados por uma popularidade ventosa
Transbordam essa intelectualidade antropocentrista
São tudo, são todos… são nada! Apenas mais uma alma
conflituosa
Tudo é descartável quando a alma é limitada
Buscam a facilidade imediata de algo que não é de valer
Que ousadia a vossa de mesmo sem voz
Tentarem impedir os outros de escolher … impedir os
outros de ser!
Esse pânico da realidade que vos impede de pensar
Essa anestesia intelectual que vos restringe a coisa
nenhuma
Censurados, sem forças para a revolta
E é isto que o mundo agora nos acostuma!
Uma humanidade muda que cede ao medo
Onde ninguém sabe o que é, nem o que ser
Tudo parece funcionar por um mimetismo vazio
… Que belo mundo onde tu acabarás por morrer!
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