O licor acabou, nada aconteceu…
Recordei apenas a felicidade de um passado
Não celebrei a dor, mas não a quero esquecer
Tentei, na minha insensatez, viver tudo de novo.
Bafo o cancro naquele silêncio da noite
O cigarro queima lentamente…
Que merda de amanhã o destino me vai reservar?
Sinto os olhos cansados das noites em branco.
Quem sou eu, o que faço aqui?
Sou aquele que depende do passado que vai passando
Moldando o futuro para depois o tentar viver de novo
Tudo são memórias. Tudo é passado. E o agora já foi!
Ah…e como escapa o tempo que tende a não ficar paralisado
Não durmo para não me perder
E acordado sou incapaz de me encontrar.
Morro então doente. E o passado é a única coisa que me
faz viver…
Que poema lindo, continue assim
ResponderEliminarAdorei o blog muito top e te sigo
Ganhou uma leitora fiel
http://coisasdecrespasoficial.blogspot.com/2018/01/o-que-eu-achei-1-ira-dos-anjos.html